Por muito tempo eu me questionei a respeito do meu trabalho, que linguagem estava usando, que mensagem estava passando por meio dos meu projetos... sempre prezei por fazer algo 100% personalizado ao perfil do cliente, mas apesar de seguir por essa premissa, é por obrigação do profissional, proporcionar ao cliente um espaço que acolhe e protege, onde nos sentimos confortáveis com nós mesmos e identificamos os objetos, a disposição dos móveis, os habitantes e os hábitos, porque todos refletem nossos gostos e desejos.
Transformar o imóvel em um lar implica trazer personalidade aos ambientes e atender às necessidades de cada cliente para os fazerem felizes onde habitam. Isso explica a sensação de frieza e falta de emoção que muitas vezes temos ao entrar em ambientes copiados de uma página de revista .
Um dia, vendo uma entrevista de uma arquiteta conhecida minha, tive um start, e o assunto era "Arquitetura da Felicidade", ali na mesma hora eu disse "é ISSO!Esse é o meu trabalho!" Ali me dei conta de qual mensagem estava passando em meus projetos, o ambiente afeta as emoções humanas, nós somos o espaço onde estamos. Por isso, é essencial compreender o estilo de vida dos moradores ainda no planejamento da arquitetura do imóvel. Uma vez li uma frase de um arquiteto que gosto muito, Márcio Kogan, que diz “Quanto mais entendo o cliente, melhor fica o trabalho. O projeto precisa fazer com que o morador se sinta bem. Apenas crio espaços e móveis, mas é ele quem dá vida ao lugar”.
A função da arquitetura da felicidade é essa, trazer nos sentidos humanos, tudo o que lhe traz prazer, no toque, na harmonia no olhar... Aquilo que nos traz de volta pra nós mesmo, pra natureza....
Imagens: Pinterest
A função da arquitetura da felicidade é essa, trazer nos sentidos humanos, tudo o que lhe traz prazer, no toque, na harmonia no olhar... Aquilo que nos traz de volta pra nós mesmo, pra natureza....
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